22 março 2011

A minha relação com a mitologia grega



Ontem comecei a ler o livro ``O Mar de Monstros``, o segundo da série Percy Jackson & os Olimpianos, do autor Rick Riordan. Confesso que estou aproveitando muito cada momento dessa leitura, pois trata-se de um assunto que sempre me interessou: a mitologia grega. Eu sei que essa série de livros faz parte de uma nova geração de personagens fantásticos da literatura estrangeira tais como Crepúsculo, Senhor dos Anéis e Harry Potter. Mas, pra mim, o que importa é que somente estes livros é que tem me estimulado a leitura com curiosidade e diversão.

Tentei fazer o mesmo processo com os personagens das três séries de livros citados e isso só resultou em falta de interesse. Eu assisti aos primeiros filmes de cada um e até gostei. No
entanto, isso não me motivou tanto ao ponto de procurar as continuações ou conhecer melhor os personagens mais a fundo nos seus respectivos berços: os livros. É fato que uma obra adaptada ao cinema normalmente tem suas modificações, senão, é claro, o sentido de adaptar uma obra estaria totalmente vazio. Do mesmo modo, é impossível agradar gregos, troianos, trolls e nerds quando o resultado final está pronto. Nenhum filme é 100% agradável a todos, porém o primeiro de uma trilogia sempre chama um pouquinho mais a atenção e, por vezes, faz valer a pena o ingresso.

Eu nem vou entrar na discussão sobre qual seria a ordem correta para conhecer um personagem e curtir melhor suas aventuras na literatura ou no cinema. No entanto, como costumo fazer o contrário do que muitos consideram o correto em relação a isso, acabo tendo ótimas surpresas como foi o caso de quando vi o primeiro e até o momento único filme do ``Percy Jackson``. Coincidência ou não do destino, foi na mesmo dia em que ganhei o 1º livro dessa série de presente de aniversário de uma de minhas primas. Adorei o filme, me diverti muito mesmo. No entanto, o livro ``Percy Jackson e o ladrão de raios`` foi infinitamente melhor ainda, o que fez com que minha opinião sobre o filme mudasse um pouco. E minha empolgação foi tanta que rendeu dois posts relacionados ao assunto. Um deles vocês podem ler neste link e o outro está neste outro link do blog Fluindo o Olhar.


É algo que me intriga saber como surgiu o meu interesse por esse tipo de história. Pode parecer estranho, bobo ou incrível para algumas pessoas ouvir esse tipo de afirmação, mas eu realmente não tenho assim uma resposta concreta a respeito do porque tenho tanto estimulo por essa leitura. Possuo algumas teorias, mas nada concreto. Uma delas diz respeito à relação dos seres mitológicos com personagens das histórias em quadrinhos. E não estou me referindo a personagens inspirados e/ou relacionados tais como a Fênix/Jean Grey dos X-Men, o Cavaleiro de Fênix do animê Cavaleiros do Zodíaco, O Capitão Marvel, Flash, Mercúrio, Hércules, entre muitos outros. Se eu fosse falar de cada um então, daria uma série de posts (fica a idéia, hehe). O que estou querendo dizer é a relação entre o heroísmo presente nos mesmos tipos de histórias, cada qual com seu estilo, que provavelmente me fascine tanto.


Enfim, não vou me estender mais do que o necessário, pois pretendo terminar de ler o livro logo para começar o próximo. Afinal de contas, o que vale a pena é ter uma leitura agradável e emocionante que tenha como protagonista alguém com quem você tenha uma certa identificação e que te chame para curtir junto esse mundo fantástico e maravilhoso da imaginação.

Plano de férias



Eu estou de férias e eu me sinto super à vontade em dizer isso abertamente neste blog, pois sabia desde a semana passada que esse período tão esperado seria inspirador. Cá entre nós, estar certo sobre algo é uma sensação sem igual, ainda mais quando isso é acompanhado de uma energia de natureza renovadora. Afinal, como deve acontecer com a grande maioria das pessoas (não me arrisco a dizer todo mundo para não generalizar) o tempo livre liberta qualquer um das amarras do dia a dia.

Pensando nisso, é que cheguei à conclusão de que esse momento parece nos transportar para uma espécie de mundo paralelo onde os ponteiros do relógio demoram mais para se mover justamente para que, com a permissão do trocadilho infame, possa se tirar o atraso do tempo perdido. No meu caso, resolvi fazer algo um tanto quanto inédito. Pelo menos, pra mim, é claro. Resolvi ir a locadora e alugar uma certa quantidade de filmes que ainda não tinha visto nesses últimos anos. Alguns são clássicos como ´´O Poderoso Chefão``, ``Pulp Fiction`` e ``Scarface`` enquanto outros são produções recentes como ``Na natureza Selvagem`` e ``A Fonte da Vida``. Confesso que estou amando fazer isso, pois estava em falta com uma das minhas paixões de sempre que é a sétima arte.

Acredito que quando a magia do cinema é projetada diante dos seus olhos, é como se o próprio tempo desse uma pausa para que se possa ``digerir`` cinematograficamente cada frame por segundo. Ok, eu sei que estou exagerando um pouco. No entanto, estamos falando de um meio de comunicação envolvente por natureza que é capaz de nos fazer sentir tantas emoções ao mesmo tempo em que nos permite refletir a respeito de tantos assuntos.

Enfim, não sou como a maioria (infelizmente... ou não, rs) que entende que férias e viagens são palavras sinônimas. Nada contra quem sempre prefere viajar nessa época até porque também gosto de conhecer outros lugares e experimentar coisas únicas em cada um, mas para mim, pelo menos em alguns momentos, é necessário ter um outro tipo de viagem seja ela no gênero do drama, da comédia, aventura, ficção cientifica, policial, entre outros.